
o Salão Paulista de Arte Naïf, compõe a narrativa visual da criatividade paulista, que é tão múltipla quanto o número de artistas nascidos, ou residentes no Estado de São Paulo.
A Mostra é composta pelas obras de José Antonio da Silva, de grandes ícones da história da arte naïf paulista, de artistas convidados e de artistas escolhidos através de um edital por um Comitê Artístico.
Ser ou não ser naïf, eis a questão.
“Ser ou não ser, eis a questão” ( To be or not to be, that is the question, em inglês) não é somente uma das frases mais conhecidas de William Shakespeare, como também das mais citadas da literatura mundial. Recitada por Hamlet durante o monólogo da primeira cena do terceiro ato na peça homônima (1602), ela toca questões existenciais do ser humano, trazendo uma reflexão filosófica provocativa sobre suas escolhas, em um clássico dilema existencial do que fazer. Numa cena caipira parodiando Hamlet, descortina-se na obra do artista Jair Lemos apresentada neste salão, um artista que recita “Ser ou não ser naïf, eis a questão”. Hoje somos naïfs, mas e em um minuto podemos deixar de ser ?
Nesta modernidade líquida, como é chamado o mundo pós moderno pelo filósofo Z. Bauman, a mudança é a única coisa permanente e a incerteza a única certeza.

O que é ser um artista naïf : popular ou contemporâneo?
A grande arte do homem continua ser a de transmutar momentos do tempo para a eternidade. Transmutar momentos da banalidade para a sacralização, para a função de dar sentido. E a função de dar sentido para nós artistas se passa através da busca do Belo para que assim os homens possam alcançar um pouco de luz através das nossas obras.
A Arte Naïf Paulista









































































































































































O SP Arte NAïf estabelece um diálogo conceitual e material com obras do acervo do MAS-SP, à qual pertencem a Via Sacra do José Antonio da Silva e outras peças que integram da mesma forma a mostra, como as esculturas de Dito Pituba, do Vale do Paraíba do século XIX: as «Paulistinhas » em barro cozido, e as esculpidas pelos africanos e descendentes no mesmo período em nó de pinho, que pavimentam o aparecimento de uma arte naïf paulista.








O Salão Paulista de Arte Naïf acontece em dois museus em exposição presencial, ela vai do dia 26 de junho ao 29 de agosto no MAS-SP, e do dia 27 de novembro ao 08 de janeiro 2022 no Museu Municipal de Socorro-SP. Você pode reservar sua visita no site do MAS-SP clicando no link abaixo – os ingressos são gratuitos nos sábados – :




Artistas que participam do SP_Arte Naïf 2021
A D SILVA; Agostinho Batista de Freitas; Alcides Peixe; Alex dos Santos; Alice Masiero; Alice Quadrado; Altamira Borges; Ana Maria Reis; Ana Pinho; Angel Migotto; Angela Oskar; Aparecida Azêdo; Arieh; Azlemp; Beré Magalhães; Carmela Pereira; Cássio M’Boy; Célia Santiago; Chris Ponte; Claudia Bergel; Claudia Marcatto da Rocha; Claudia Scaccio; Coletivo Bordar Projetos e Reciclar Conceitos; Coletivo Projeto Sagrado Entrelinhas; Coletivo São Bento por Vários Fios; Cristina Ravagnani; Dani Vitório; Daniel Firmino da Silva; Dilsão; Diogo da Cruz; Djanira da Motta e Silva; Dito Pituba; Doni 7; Dulce Martins, Edilson Araújo; Edna Alves, Elsa Farias; Emma Bianchini; Enzo Ferrara; Erci; Fatima Camargo; Gil Kozicka; GivaGomes; Graciete Borges; Hellen Audrey; Henry Vitor; Indio da Cruz; Iracema Arditi; Isa Baah; Isa do Rosario; Jair Lemos; Jaque Carvalho; JHBRITO; João Generoso; Jocelino Soares; José Antonio da Silva; José Carlos Monteiro; Josinaldo; Jovino Gama; Juliana Scorza; Juventino; Leonilda; Lu Morgado; Márcio Antonelli; Maria Auxiliadora; Maria Carlini; Mariana Sena Baptista; Mar-Vieira; Márcia Nunes; Marcos Melhado; Marilene Gomes; Meire Lopes; Micaela Bravo; Miren Edurne; MSSS; NeoBrasil; Neuton Andrade; Orlando Fuzinelli; Ranchinho; Raquel Gallena; Raquel Trindade; Regina Drozina; Regina Puccinelli; Reinaldo Romero; Renata Matusceviko; Ricardo Zanzal; Robson Miguez; Rodrigues Lessa; Rosângela Politano; Ruiy Moura; Sandra Scavassa; Sebastião Fornari Valente; Seo Constante; Shila Joaquim; Silvia Maia; Sonya Mello; Stephanus; Tavares; Thiê (Therezinha Sordi); Tonia do Embu; Valdeck de Garanhuns; Valéria Rage; Vânia Cardoso; Vânia e Beto Furlan; Waldecy de Deus; Wandecok Cavalcanti; Wladmir Amoroso; ZÉ (José Benedito Ferreira); Zélia Lima.
O Salão Paulista de Arte Naïf apresenta mais de 190 obras. Sendo 108 artistas; 28 esculturas « Nós de pinho » de fatura popular, 10 esculturas em barro cozido e madeira do Dito Pituba, produzidas no Vale do Paraíba do Século XIX, 3 coletivos de bordadeiras, e o homenageado José Antonio da Silva.
Tivemos 141 inscritos, que foram analisados por uma Comissão Artística com a difícil tarefa de escolher os artistas inscritos em um edital público. Ela foi formada por Beatriz A C. da Cruz, museóloga do MAS-SP, Oscar D’Ambrósio crítico de arte e Romildo Sant’Anna, professor de História da Arte, e especialista de José Antonio da Silva.
O Salão Paulista de Arte Naïf ocupa dois museus, com conjunto de obras diferentes em cada um deles, mas tem um só catálogo, e apresenta uma só mostra, ampla e plural como nosso Estado!
Determinação, persistência, constância são chaves para que cada artista continue a utilizar a arte como expressão. Se você não foi selecionado para esta mostra, outras virão, o importante é continuar produzindo! Nada acontece por acaso e tudo acontece pelo melhor. Abaixo temos os nomes dos artistas que foram selecionados através de um edital público para participar do Salão.


Reiteramos: Determinação, persistência, constância são chaves para que cada artista continue a utilizar a arte como expressão, sendo assim inscreva-se na BINaïf – Bienal Internacional de Arte Naïf Totem Cor-Ação até dia 15 de junho no site da BINaïf que você pode acessar clicando neste link : /https://binaif.org.br/
Agradecemos a todas@os 141 artistas que se inscreveram para participar do Salão Paulista de Arte Naïf!